Turismo: O que ver em Alfredo Wagner

por Mario Sergio Kalbuch publicado 10/12/2018 16h41, última modificação 10/12/2018 16h41
A Capital Catarinense das Nascentes tem como característica a diversidade étnica, cultural, geográfica e histórica.
Turismo: O que ver em Alfredo Wagner

Panoramas maravilhosos de Alfredo Wagner

 

Ao contrário do que tem sido divulgado, inclusive através da mídia televisiva, o município não foi obra da colonização alemã e nem mesmo Alfredo Henrique Wagner (homenageado no nome da cidade) foi o fundador.

Devido ao relevo acentuadamente íngreme, a altitudes muito variáveis e a densas florestas, a colonização da Serra Catarinense demorou para ter início. O Planalto Serrano por muito tempo ficou isolado do Litoral.

Algumas tentativas foram feitas em 1700, mas sem resultado concreto.

A instalação da Colônia Militar Santa Thereza por decreto imperial em 1853 veio a favorecer o desenvolvimento da região já cortada por picada que levava do Desterro (Atual Florianópolis) até Lages.

A meio caminho entre as duas cidades, a colônia militar propiciava descanso para quem seguia viagem de uma cidade a outra.

Brasileiros natos, portanto, estão na origem e fundação do município de Alfredo Wagner. Sobrenomes como Silva, Santos, Melo, Pereira, Silveira, Martins, Figueiredo, etc. estão na origem deste município.

Após uma centena de anos da fundação da Colônia Militar, começaram a chegar filhos e netos de italianos, de alemães, de poloneses, dinamarqueses. Descendentes destas etnias, mas brasileiros natos.

Esta população imigrante, sem ligações diretas com a Europa e seus países de origem, desenvolveram uma culinária própria com os produtos encontrados aqui no município. Apenas os descendentes de alemães, principalmente do Caeté, mantiveram um dialeto característico que ainda hoje é ouvido, em certos dias do mês, pelas ruas e em frente aos bancos, entretanto, nada ou quase nada da cultura alemã restou. O mesmo pode-se dizer de outras etnias que também foram se adaptando e promovendo a miscigenação racial, cultural e gastronômica.

Com o início do Século XXI outra imigração (discreta, mas notável para quem sabe ver os fatos) acontece hoje em dia e, esta sim, de europeus ou de castelhanos e também de brasileiros de outros Estados.

Ainda somos um município novo, apenas completaremos 55 anos em dezembro. Muita História ainda nos reserva o Futuro.

Nas fotografias abaixo alguns exemplos dos pontos que poderão ser visitados.

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